O que estamos assistindo hoje é um excesso desnecessário,
ingestão de álcool em demasia para não se sabe o quê. E não é para diversão
não, pois há muitos anos atrás e podemos voltar aí dez anos, beber era “social”. Sim, tinham aqueles que passavam dos limites, o que sempre aconteceu e sempre
vai acontecer. O grande problema é que
hoje, converteram à festa em sinônimo de bebedeira. Basta sair em qualquer fim
de semana que vai notar. O objetivo já não é velha reunião dos amigos, mas sim
uma disputa para descobrirem quem aguenta mais. Afinal, quem não aguenta bebe
leite (esta frase está embutida na maior parte das músicas denominadas
sertanejo universitário). Lembrando sempre, sem generalizar e sem preconceito.
Para os milhares de jovens que estão pelas ruas se
esbaldando sem limites, o álcool se tornou uma válvula de autoafirmação. Se eu
bebo (fumar também), eu sou macho/mulher independente. Milhares desse tipo de
garotos/garotas não são assistidos pelos Pais. Eles saem prometendo que vão à
festinha da amiguinha (o) mais inocente e, que em breve estarão de volta. E os
Pais, muitos deles em sua total inocência por conta da lábia dos filhos,
acreditam.
Aí você pode me perguntar, mas o que fazer então? Talvez
seja ou eu posso estar totalmente equivocado. Acredito no velho e bom diálogo.
Conversar nunca é demais, criar um laço de confiança com os filhos, o garoto
por parte do Pai e garota por parte da Mãe já é algo mais que positivo. O que noto é o conjunto: Filhos imaturos
acreditando que podem tudo, com Pais ignorantes que não tem tempo/paciência
para/com seus filhos.
Às vezes andando por aí, encontro algum garoto ou garota e
percebo que eles são carentes de atenção. Garotas que estão desesperadas em
relação ao seu desenvolvimento sexual, mas que tem medo de seus Pais. Garotos
que tem necessidade de autoafirmar para chamar atenção e mostrar que já
podem ser tratados como adultos. Isso é falta de diálogo, de sentar e explicar
que não há necessidade de agir de tal maneira para provar algo, que podem
confiar.
O filho quer e precisa da confiança de seus Pais, mas para
isso é necessário que ele também faça por merecer. E mesmo sendo um fato triste,
observa-se que muitas das tragédias que acontecem, os Pais nunca sabem onde ou
porque eles estavam lá. Está mais do que na hora dos Pais retomarem seus papéis
e deixarem bem claro que eles ainda são seus filhos e lhes devem muito respeito.