sexta-feira, 29 de maio de 2015

Leituras

Hoje estava procurando um livro em PDF e me deparei com um site onde é possível fazer o download e, se preferir também, ler o livro online. Gêneros variados, site riquíssimo.

Aproveitem, divulguem, compartilhem.




Clicar no link para acessar.


segunda-feira, 25 de maio de 2015

Publicidade

Algumas peças publicitárias (comerciais) dão gosto de ver. Não é toda e a todo tempo que vejo TV em casa. Vendo hoje seria impossível deixar esse belíssimo comercial passar sem notá-lo. Incrivelmente bem trabalhado em todos os aspectos. E o mais surpreendente, é um comercial de bateria de carro. A voz do Ferreira Martins sempre forte e marcante, impecável. Publicidade de primeira categoria. Confira.


Blog Music

O canal Arte 1 (que pertence ao grupo Bandeirantes) está exibindo um especial sobre a vida de Ray Charles. O material foi divido em partes devido sua extensão. Conta com inúmeros depoimentos de amigos e também expoentes da época e o próprio Ray, claro. É difícil não reconhecer sua genialidade quando sua história cai sobre nossos ombros. Ficou cego na infância e viveu um longo período de sua vida enfrentando a forte segregação racial da época. Ray parecia predestinado e não se abateu, sua música foi um marco, rompeu barreiras e atravessou gerações. Ray, falecido em 2004, deixa o seu legado para os amantes da boa música. Ray ainda vive.  


A Mãe Desnecessária

A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo. Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase, e ela sempre me soou estranha. Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos. Uma batalha hercúlea, confesso. Quando começo a esmorecer na luta para controlar a super-mãe que todas temos dentro de nós, lembro logo da frase, hoje absolutamente clara. Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária.
Antes que alguma mãe apressada me acuse de desamor, explico o que significa isso.
Ser “desnecessária” é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes. Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros
também.
A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical. A cada nova fase, uma nova perda é um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho. Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não pára de se transformar ao longo da vida. Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo. O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis. Pai e mãe – solidários – criam filhos para serem livres.
Esse é o maior desafio e a principal missão. Ao aprendermos a ser “desnecessários”, nos transformamos em porto seguro para quando eles decidirem atracar.

Amalia e seu filho, Freud






Nota - Como não se chega num acordo com relação a autoria do texto, usarei o bom senso não atribuindo e deixando como autor desconhecido. 

Uma sociedade suicida - Alberto Dines

Ele foi vítima de vítimas, que são vítimas de vítimas”, desabafou para o jornal carioca O Dia a ex-mulher e mãe dos dois filhos do cardiologista carioca assassinado quando pedalava no início da noite no entorno da aprazível Lagoa Rodrigo de Freitas. O suposto assassino tem 16 anos e já cometeu quinze delitos, o primeiro aos 12.
Instantaneamente, baixaram das nuvens bruxas e demônios transformando o horror, o luto e a solidariedade em indignação, sede de vingança, rancor difuso e generalizado contra tudo que pareça provocar a violência. Reacendeu-se o debate sobre o rebaixamento da maioridade penal engrossando as legiões dos que clamam por imediatas providências e soluções definitivas contra o crime e a impunidade.
O arrasador depoimento do pensador espanhol Manuel Castells publicado na Folha de S.Paulo um dia antes da barbaridade abalou ainda mais a imagem que inventamos a nosso respeito como consolo para o fracasso coletivo: “A sociedade brasileira não é simpática, é uma sociedade que se mata”.
É possível que o sociólogo pretendesse dizer algo distinto do publicado, porém é lícito acreditar que um observador tão atilado, sensível e articulado expressasse uma dolorosa e inequívoca constatação: o país está se matando. Literalmente.
Uns aos outros. Somos todos agentes e sujeitos da mesma violência, assustadores e assustados, governantes e governados, progressistas e reacionários, crentes e descrentes, militares e magistrados, policiais e policiados, professores e aprendizes – todos, sem exceção, se bicam, se dilaceram, se esfaqueiam. Todos sangram. Enquanto rios secam, o sangue escorre copioso nas calçadas e ruas.
No limite
Importado de outras paragens pelas moderníssimas redes sociais, o pragmatismo das bestas e dos primitivos disseminou-se velozmente e está demonstrando que uma faca de cozinha, baratíssima, fácil de esconder e utilizar, pode ser tão mortífera quanto uma garrucha. Pela universalização do uso, armas brancas convertem-se com relativa facilidade em armas de destruição em massa.
A sociedade que não é simpática, como nos qualifica Castells, é uma sociedade enfezada, agressiva, incapaz de percepções mais sutis. Matar-se é uma forma verbal complicada, pode sugerir intensidade (“fulano está se matando de trabalho”) ou uma ação deliberada para provocar a própria extinção.
Desnorteada como está, desarvorada, despassarada, sobretudo inexperiente e impaciente, a sociedade examinada por Castells é uma sociedade potencialmente suicida. Diante da tempestade perfeita onde as angústias materiais associam-se a uma antiga ausência de proteção, onde a inexistência de perspectivas de mudança alia-se ao incrível desgaste dos modelos, discursos e referências, incapazes de expressar o desespero, as vítimas das vítimas das vítimas das vítimas – nós – lentamente nos encaminhamos para a beira do abismo.
Mais perto, talvez seja possível descortinar as perdas e retroceder. Estamos no limite.
Fonte.
Texto citado - Simpatia do brasileiro é um mito, diz Manuel Castells (Sociólogo)
Ler aqui 


Saramago

Para iniciarmos a semana com uma excelente reflexão desse extraordinário escritor.


“…Quando o viajante se sentou na areia da praia e disse: ‘Não há mais que ver’, sabia que não era assim. O fim duma viagem é apenas o começo doutra. É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na Primavera o que se vira no Verão, ver de dia o que se viu de noite, com sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava. É preciso voltar aos passos que foram dados, para os repetir, e para traçar caminhos novos ao lado deles. É preciso recomeçar a viagem. Sempre. O viajante volta já.”
José Saramago, em "Viagem a Portugal"

Livros Digitais

Bom dia!

Já faz um bom tempo que não tenho atualizado aqui. Mas nunca deixo de vir monitorar o espaço e ler outros espaços. 
Hoje, venho compartilhar algo precioso com aqueles que assim como eu não só apreciam uma boa leitura, como também uma excelente oportunidade de obter ainda mais conhecimento. São livros digitais, um extraordinário apanhado da filosofia clássica do século XVI ao XIX. Na lista nomes como:

Francis Bacon
René Descartes
Georg Hegel
Thomas Hobbes
Immanuel Kant
Friedrich Nietzsche
Jean-Jacques Rousseau
Arthur Schopenhauer
Adam Smith
Baruch de Spinoza
Voltaire 

Entre outros. 

Lembre-se:

É bom quando nossa consciência sofre grandes ferimentos, pois isso a torna mais sensível a cada estímulo. Penso que devemos ler apenas livros que nos ferem, que nos afligem. Se o livro que estamos lendo não nos desperta como um soco no crânio, por que perder tempo lendo-o? Para que ele nos torne felizes, como você diz? Oh Deus, nós seríamos felizes do mesmo modo se esses livros não existissem. Livros que nos fazem felizes poderíamos escrever nós mesmos num piscar de olhos. Precisamos de livros que nos atinjam como a mais dolorosa desventura, que nos assolem profundamente – como a morte de alguém que amávamos mais do que a nós mesmos –, que nos façam sentir que fomos banidos para o ermo, para longe de qualquer presença humana – como um suicídio. Um livro deve ser um machado para o mar congelado que há dentro de nós.
Franz Kafka

Boa leitura.

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