quarta-feira, 2 de agosto de 2017
Laerte-se
Há muito já havia visto a divulgação do documentário da Laerte. Num primeiro instante não me chamou muito atenção por compreender o conteúdo. O que de fato me chamou atenção foi uma situação que ocorreu em mim. A Laerte (este é o devido tratamento. sim, no feminino) fora entrevistada no programa do Pedro Bial. Por algum acaso acabei vendo na rede social algum vídeo da chamada dessa entrevista. Não sei explicar a razão, mas senti algum desconforto ao ver aquela cena. Embora poderá parecer "normal" para alguns e assustar a outros, havia na minha mente o seguinte pensamento: E esse cara vestido de mulher, que isso? Conhecendo a mim pude notar que não é ou era algum preconceito (compreendendo aqui a acepção do termo). E porquê não seria preconceito de sua parte? Por uma simples razão: Sou esclarecido, isso põe ponto final a qualquer objeção que possa intentar a tal respeito. Ainda assim, me indicou que eu devia assistir ao documentário para entender aquilo que minha mente havia questionado. Pois bem, no final de semana decidi que veria o documentário, o fiz. Constatações - a Laerte é uma cartonista brilhante e respeitada em seu meio. Depois, sua inteligência salta da tela direto para nossa consciência. Por último e não menos importante que as anteriores - O, sempre teve consciência desde o princípio que era A Laerte. Fim do documentário.
No mais sobram aquelas discussões chatas de que A+B não pode ser igual a Y e etc.
Particularmente adorei o documentário pela sensatez. E o trocadilho caiu feito uma luva:
Liberte-se.
O que depreendi do pensamento que tivera antes? Somente uma tontice que se dissipou durante o documentário.
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