segunda-feira, 20 de junho de 2011

Primeiro da Classe (Front of the Class)


Ontem no final da tarde zapeando os canais na TV, acabei assisto um filme que muito me chamou atenção. Front of The Class, aborda um tema de extrema importância, porém ainda desconhecido pela nossa sociedade, a sindome de tourette. Particularmente, também desconhecia essa sindrome, e o filme vai de encontro com nossa falta de informação sobre a doença.

"A síndrome de Tourette ou síndrome de la Tourette, também referida como SGT ou ST, é uma desordem neurológica ou neuroquímica caracterizada por tiques, reações rápidas, movimentos repentinos (espasmos) ou vocalizações que ocorrem repetidamente da mesma maneira. Esses tiques motores e vocais mudam constantemente de intensidade e não existem duas pessoas no mundo que apresentem os mesmos sintomas. A maioria das pessoas afetadas são do sexo masculino."

Importante ressaltar que o filme é baseado em fatos reais. O filme retrata todo preconceito enfrentado por Brad Cohen (Jimmy Wolk) desde a sua juventude até a vida adulta, inclusive sendo maltratado pelo próprio pai. O Filme emociona do ínicio ao fim, vale ser visto com a família, é um belo material para educadores também. Confesso que em vários momentos é difícil conter as lágrimas, é um filme muito bem feito, filme muito bonito.

Fica a dica.

Alguns trechos do filme.

p.s. Em inglês sem legenda. Ainda assim vale assistir pra ter uma ideia sobre o filme.

Reconstrução da capacidade humana

De uns tempos para cá, tenho pensado muito a respeito dessa transformação do mundo. Quando é que iremos despertar para o real motivo da existência? Cada vez mais vivemos a vida de maneira inversa. Conversando esses dias com duas pessoas, estávamos analisando nossas atitudes diante da vida, coisa que pouco fazemos. Hoje, acreditamos que temos que vencer na vida, e esse vencer é sempre pela recompensa monetária. Trabalho digno se tornou específico, antes se tivéssemos um trabalho éramos dignos, mas hoje, se não for um trabalho obtido através de um diploma, não. Estamos assistindo o fim da infância como se fosse um acontecimento comum. Crianças que não brincam como crianças, algumas com responsabilidade de adultos. Ausência de humanidade, amor pelo dinheiro, esse que parece ser a solução para todos nossos problemas. Antes, reconhecíamos um homem pelo seu caráter, já hoje, reconhecemos um homem pela roupa que veste ou pela quantia bancária. O humanismo está em segundo plano, estamos exaltando e valorizando tudo aquilo que não nos servirá para nada amanhã. Estamos ignorando nossa capacidade humana, construímos máquinas e mais máquinas, a tecnologia voa diante do desejo do homem, mas quando se trata de nós por/para nós, tenho a sensação de que demos cinco passos e estacionamos. Já estamos passando dos limites da estupidez, mesmo ignorando o fato, somos conscientes da necessidade de mudanças. É hora de acordarmos para os princípios fundamentais. O nosso maior problema é ainda acreditar que alguém fará isso por nós, que não precisamos fazer nada. Tudo é uma questão de escolha, e meu desejo é que façamos a escolha certa. E todo esse processo (necessário) dependerá somente a partir do desejo da maioria. Na maior parte de nossas vidas, somos instigados a usar nosso conhecimento/experiência apenas para vender ou obter vantagem, já está mais do que na hora de usarmos nosso dom com mais cuidado e sabedoria.

Pense nisso:

“Se todos os insetos viessem a desaparecer da terra, em 50 anos toda vida no planeta desapareceria. Se todos os seres humanos desaparecessem da terra, em 50 anos todas as formas de vida floresceriam.”


Jonas Salk