quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Jesus, o que é isso?

Há algumas semanas atrás, postei algo relacionado ao despreparo dos jovens em relação à libertinagem atual. Cometi um grave equivoco, não são apenas os jovens, alguns adultos também estão totalmente despreparados para o mundo “free”. O Brasil que cresce a passos de tartaruga pra chegar em um nível considerável tem que melhorar muito, mais muito mesmo. Ainda não aceitamos o fato de que vivemos meio a uma sociedade preconceituosa, prepotente e hipócrita. Essa “gentinha” atrasa ainda mais um País que tem vontade de crescer, mas que não orienta e educa seu povo de maneira adequada. Se tratando da internet que ainda não nos serve muita “segurança”, muita gente acredita que pode pintar e bordar literalmente. Estou começando crer que com tanta informação a nosso dispor está tornando o povo retardado por excesso de informação ou por pura falta de informação mesmo. Começaremos com a Universidade Estadual Paulista (UNESP) onde alunos durante o festejo chamado INTERUNESP (Encontro dos campos para torneio esportivo e muita festa) realizado este ano na cidade de Araraquara - SP promoveram a brincadeira denominada “RODEIO DAS GORDAS”, onde o objetivo claro era montar e ficar o máximo de tempo sobre as garotas (gordinhas), de fato não foi muito bem visto por parte de muitos alunos, gerando um grande problema. Interessante é que eles foram tão criativos que até criaram uma comunidade no Orkut para incentivar, fazer apostas e discutir o tema. Claro que depois que o problema se tornou gigantesco o criador fez o favor de apagar a comunidade, óbvio.

Video sobre o assunto


Outro caso interessante para ser analisado foi o comentário descabido feito por uma estudante de Direito após as eleições.




Será que somente esta mente insana nota que está tudo errado? Nem na minha época de colegial tínhamos brincadeiras ou comentários desse nível. O problema está na liberdade, hoje tudo pode, sem limites, faço o que quero quando quero. E muito se fala em punição, punição e nada. No caso da moça que ficou famosa (Dona Geisy), os olhos se voltaram pra fama e esqueceram que atitude como aquela dos alunos da UNIBAN não deve ser tolerada. Mas no País do CARNAVAL, BUNDA E FUTEBOL, é só passar a borracha que o povo esquece. Não podemos esquecer que a USP também teve um caso semanas atrás, aliás, vários casos de preconceito, na realidade homofobia pra ser mais exato. Assuntos como esses sim deviam ser discutidos nacionalmente, mas quem vai discutir esse desvio de comportamento? Um homem que sobe nas costas da uma mulher como se ela fosse uma vaca ou égua que seja. O que pensar ou esperar de uma pessoa dessas? Se é que podemos chamar isso de gente. Esse é o Brasil por baixo dos panos, até chimpanzés não teriam comportamento semelhante. Se fosse pra falar estenderia o texto até o fim dos dias, pois vejo como inaceitável comportamento incompatível com o que almejam os alunos de ambas as instituições.

Pra fechar um trecho do sucesso da Dupla Munhoz & Mariano

Cowboy Arretado

Quem aqui já mato aula pra toma pinga em posto de gasolina?

Eu não saia do posto.

Meu Pai paga minha faculdade, não quero ser doutor não nasci pra estudar.

Eu sou formado no meio da putaria nos postos de gasolina, eu saio para “farria”.

p.s. Não tenho palavras....

p.s. Rezo pra que isso não exista mais quando eu tiver meu filho (a) cantou tá ferrado.

Acorda Brasil part. 2 Paulo de Faria


Dando continuidade ao assunto atendimento, agora farei algumas observações sobre o lugar onde moro. Paulo de Faria, interior de São Paulo, cidade simples, gente “educada” e festeira. Pra que tenha uma ideia mais completa da localização e informações sobre minha cidade clique nos links a seguir:

http://www.paulodefaria.sp.gov.br/index.html

http://www.camarapaulodefaria.sp.gov.br/

Pra ser bem sincero, eu adoro minha cidade, com tempo aprendi que não tenho porque criticar onde vivo, mas fazer observações e apontar possíveis erros para possíveis melhoras é um compromisso que tenho com esse lugar que quero tão bem. E quem morou aqui ou em qualquer outro lugar e não sente orgulho de onde nasceu não representa nada pelo menos pra mim. É como um brasileiro abraçar a bandeira dos EUA dizendo que tem orgulho (Pior que tem, Jesus Cristo). Em relação ao atendimento, aqui é bem interessante, é o mesmo problema de pessoas que não entendem de atendimento. Na realidade falta ter mais atenção com o atendimento, tem gente que se preocupa mais em ter um monte de detalhes no estabelecimento do que ter um bom atendimento. O povo aqui é receptivo, mas não valoriza nossa cultura, o nosso forte, aquilo que falta fortalecer. Na verdade Paulo de Faria parece pelo menos para mim uma cidade cópia de outros lugares. Entendo que o ser humano é referencial, mas porque não podemos nos tornar referência? Muito do que temos aqui é uma ideia que veio de algum outro lugar. Sempre ouço por ai: Cidade tal fez isso e foi bom, vamos fazer aqui também, sempre adaptando de alguma forma. Isso é bom, mas quando em excesso fica ruim. Temos prainha, campo de futebol (de dar inveja), festa do peão (2º mais antiga do Brasil), um povo festeiro e animado, sempre presente em todos os eventos. Sobre a festa do peão parece que agora alguém acordou e notou que o caso é sério, acho que notaram em tempo, espero. O comércio oferece somente o necessário e quando se trata de satisfação percebo nessa questão a falta deste ingrediente tão importante que muda tudo, completamente. Acredito que cidades pequenas com menos de 10 mil habitantes como a minha, devem se unir, e aqui é tudo muito dividido, cada um se importa apenas com seu lucro, a cidade pode estar indo pra pior e mesmo assim ninguém se preocupa a não ser com o próprio umbigo. Esse egoísmo é o que estraga tudo, não deixa na funcionar da maneira como deve funcionar. Com isso, o que estamos assistindo é a ausência cada vez mais constante das pessoas daqui, cada família resolve seguir um rumo deixando nossa cidade por inúmeros motivos. Pergunto-me, quem devia se preocupar com essa decrescente de população? Nós (população), o senhor administrador atual? Particularmente me preocupo muito, não que eu vá ficar aqui o resto da minha vida, pois tenho meus planos e objetivos, mas aqui é o lugar que eu nasci e cresci, e notar que aos poucos a cidade está parando diante dos meus olhos e não poder fazer nada é triste. O que é mais triste é notar que a cidade tem potencial, tem gente com ideias brilhantes, pessoas do bem que querem participar, dar aquela injeção de ânimo e nada, ninguém olha ninguém da bola. Não sou daqueles que tem aquele discurso: Essa cidade tem que acabar mesmo, aqui é ruim e isso e aquilo. Não, está errado, não é bem por ai. O grande problema daqui é o individualismo, ninguém quer ganhar em conjunto, sempre alguém quer o solo, ambição essa que não ajuda em nada nossa cidade. Pessoas que não trabalham o conjunto e vivem de autopromoção, é tal de eu fiz aquilo, eu trouxe isso e ninguém é parceiro de ninguém. Talvez isso explique a situação na qual estamos atualmente. Sobre administração da cidade eu nem entrarei no mérito da questão (não tenho opinião formada sobre a administração, ainda). Precisamos de ação contínua, é o que falta, é hora de parar com esse egoísmo doentio e nos preocuparmos com nossa cidade, com nosso povo. Pode ser que eu esteja equivocado em alguma colocação, mas enquanto a o individualismo continua eu vou tomando nota e quando alguém vir a público dizer que precisamos fazer alguma coisa terei todos os pontos anotados, nos mínimos detalhes. E se hoje não está bom à culpa vem de erros passados, isso é importante observar. Hoje sempre será o resultado das atitudes passadas. Sendo assim quero deixar claro que não estou responsabilizando A ou B, a questão já não é notar, mas sim aceitar que uma atitude deve ser tomada antes que seja tarde demais.

p.s. Não sou critico apenas observador.
p.s. 2 Quando coloquei "educadas", evidentemente quis dizer que existem pessoas muito mal educadas, e a culpa dessa falta de educação tem nome, prepotência.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Atenção Brasil

Sempre tive vontade de fazer algumas observações sobre o Brasil, mas sinto que ainda não tenho propriedade para tal.
Mas pra falar sobre o lugar onde vivo, onde circulo e minhas experiências, é claro que posso.
Estamos acostumados a ver um Brasil rico nas suas belezas naturais, diverso, bonito, simpático e acolhedor (Isso é um claro sinal que eu vejo televisão ainda). Bom, pelo menos nas propagandas a gente vê isso. Estamos bem próximos da copa do mundo. Ai você pode pensar: João, ainda temos quatro anos até lá, está longe, mas para os problemas do Brasil estamos há dias do evento esportivo mais importante do planeta. Um dos problemas do Brasil, o numero um na minha humilde opinião. Atendimento. Se tem algo em que o Brasil é péssimo, é o atendimento. Se o Brasil é um País acolhedor, deve ser para quem vem de fora mesmo, porque pra quem mora aqui, o caso é sério. Quem nunca passou raiva com atendimento nos mais variados seguimentos levante a mão, por favor. Temos muita gente pra fazer o serviço, mas o grande problema é que essa gente é mal preparada. Eu fico maluco com atendimento padrão, você já deve ter sido atendido por alguém com frases prontas e respostas automáticas, sem relacionamento com o cliente. Da pra contar nos dedos os lugares onde você realmente sente prazer em sentar pra comer ou beber alguma coisa, e com a falta de opção, você vai e engole o sapo. Ambiente onde você se sente vigiado, não que eu esteja dizendo que sou negro e bla, bla, bla. Não tenho problema com isso até porque pergunto numa boa, algum problema em ficar aqui? O que realmente me faz crer que o atendimento é péssimo é a expressão da pessoa, você sente que não existe satisfação em estar ali, o comportamento, o tom da voz e o desprezo. Quantas e quantas vezes você não se sentiu desprezado num ambiente, esperando aquela cerveja há horas. É a famosa festa onde o organizador recebe 800 pessoas e chamar uns 10 garçons. Fica evidente o fiasco. Não quero generalizar, pois temos aqui excelência no atendimento, mas não é geral, apenas em alguns pontos e seguimentos. A hotelaria é boa, ainda está longe de ser ótima, pode ser muito, mais muito melhor. Agora, você poderia perguntar, e o que você entende de atendimento? Simples, levo comigo uma palavra que ajuda e muito. Satisfação, quem passa por mim tem que ter satisfação, quem fala comigo tem que sentir o diferencial, e é isso que falta aqui na região onde moro. Estou localizado próximo à cidade de São José do Rio Preto, lugar onde frequento muito. Uma cidade com mais de meio milhão de habitantes acredito, ainda peca quando o assunto é atendimento. Eu quando estou em algum ambiente eu observo cada detalhe (talvez seja um defeito ou qualidade, depende de quem vê.) forma de atendimento, maneira de tratamento, tempo para atendimento e etc. E como os filmes retratam nossa realidade é bem interessante. Imagine a cena de um filme onde você entra em alguma loja e vê a atendente toda sorridente atendendo a Senhora com sua bolsa “Louis vuitton”, quando derrepente, ela nota que você chegou e faz aquela cara de: Lá vem aquela que só olha, olha e no fim leva uma blusinha. Entendeu a questão? Não estou sendo preconceituoso e nem discutindo questões raciais, a questão é bem clara. No Brasil o argumento está no BOLSO. No meu mundo o atendimento dado a uma pessoa que faz uma compra de 1000 reais é o mesmo pra quem compra um refrigerante de latinha. Essa desigualdade é notável nos olhos dessas pessoas mal preparadas. É como ir em alguma loja e logo você tem duas situações: 1. A atendente chega e diz: Olá senhor (a) bem vindo à loja tal fique a vontade qualquer dúvida é só chamar. 2. Oi, já foi atendido, quer alguma coisa? Na primeira você sente liberdade para conferir, desfilar, observar, escolher. Já na segunda, a impressão é que se você não for comprar, não encha o saco. Tirando esses detalhes básicos, existe a educação que precisa ser melhorada, oferecer comodidade, respeito que todos merecem e principalmente satisfação, para que o cliente seja lá onde for saia de lá com aquele sentimento; Eu vou voltar com os amigos e trazer a família também. A impressão que tenho é que atendentes e clientes muitas vezes falam línguas diferentes, um paga e se acha dono do mundo, enquanto o outro recebe, mas não leva desaforo pra casa. Além de milhares de pessoas mal informadas que existem por ai, trabalham e ainda assim não sabem dar uma informação correta. Tá vendo o quanto é difícil! Mais a gente chega lá, eu confio e acredito.

p.s. Logo trago a parte 2 do assunto, esse é o ínicio.


p.s. 2 Dia histórico, temos a primeira Presidente mulher do Brasil.

Honestidade

Antes de começar o post sobre esse assunto quero deixar uma frase para reflexão.

“Honestidade não se promete se pratica”

Existem vários tipos de desonestidade, contudo não temos como colocar na balança pra avaliar qual seria menos grave. Todo e qualquer tipo de desonestidade é grave. O simples fato de ser desonesto já diz muito a seu respeito. Dentro de uma análise detalhada, cheguei à conclusão que a desonestidade vem de fora para dentro, e não de dentro para fora. Desonestidade se da quando existe uma oportunidade, ou seja, você escolher ser ou não honesto. Já conheci várias pessoas nesse pedaço de vida, e é perceptível a honestidade na grande maioria, pessoas que sabem que desonestidade atrasa nos tornando pequenos e medíocres. Ainda assim não posso deixar de alertar que existe muita desonestidade por ai, e como existe. Desonestidade não é doença, desonestidade é falta de vergonha na cara, desonestidade é marca registrada de quem só quer levar vantagem, gente com conversa mole. Não sou nenhum especialista, mas noto de cara quando sinto o sujeito desonesto. Enrolação é um dos artifícios de quem é desonesto, sem julgar, mas quem precisa fazer ou entregar algo e demora demais sempre dando desculpas aleatórias é um dos praticantes da desonestidade. Mas a intenção é falar de honestidade, isso sim vale a pena ressaltar, é bonito e lindo. Certa vez se não me engano em abril deste ano, fui ao supermercado comprar algumas coisas pra passar um final de semana com os amigos. Uma cervejinha e adicionais. Após a escolha do necessário fui pagar, depois de toda matemática do atendente, lhe entreguei o dinheiro e fiquei esperando o troco, quando ele me olhou e disse: Tá certo. Olhei com atenção nos olhos dele com sinal de reprovação, ele questionou: Você me deu 20 reais, correto? Eu disse: Não, foram 30 reais querido. Ele então insistiu na quantia de 20 reais, e como odeio discutir, encerrei ali dizendo: Ok, foram 20 reais, não vamos discutir por conta de 10 reais, não acho justo, seria ignorância demais da nossa parte. Sai com sentimento de que eu devia ter insistido também, afinal eram apenas 10 reais, mas os meus 10 reais. Fiquei pensando, ou ele é desonesto demais (algo que realmente duvidei) ou ele não conferiu direito quando entreguei o dinheiro pra ele. Chegando em casa contei pra todos, afinal eu estava indignado, me senti lesado (sério, fiquei puto mesmo). Fiquei relax, fui curtir o final de semana. E qual não foi minha surpresa, três meses depois encontrei com o atendente (obs. Se trata do dono do Sup.) Ele me cumprimentou e de cara disse: Rapaz preciso pedir desculpas, (Eu já tinha realmente esquecido do acontecimento) aquele dia eu não olhei direito, depois olhei com calma logo quando você saiu, e você realmente tinha me dado 30 reais. Pediu que eu voltasse para retirar o dinheiro, falei que iria, mas novamente esqueci e continuei minha vida. Dias atrás fui cortar o cabelo, passei na frente do Sup. Mercado, ele me avistou e pediu pra um funcionário me chamar. Chegando lá ele disse: Sumiu daqui, não compra mais, fico chateado com aquele negócio do dinheiro? Disse que não, é falta de tempo mesmo, de fato é mesmo. Abriu o caixa tirou 10 reais e me entregou, pediu desculpas e eu fiquei sem graça porque tinha muita gente lá dentro. Ele me disse que não esqueceu de maneira nenhuma. Quando sai de lá fiquei pensando, diante da atitude dele os 10 reais não tiveram valor nenhum, fiquei muito feliz, afinal não é todo dia que a gente tem oportunidade de sentir a honestidade de tão perto.

Com isso aprendi;

Seja o que for, seja sempre honesto, antes, porém com você mesmo primeiro.