quinta-feira, 30 de junho de 2011

Banalização da Informação

Parafraseando o ex-presidente Lula: Nunca na história desse País, a comunicação para massa foi tão trivial. A “digitalização” da informação se assim posso dizer, trouxe consigo um grande problema. Falta de sutileza. Estamos acompanhando a degradação da informação causada por uma doença antiga, a fome dos veículos pelo furo da notícia. Essa constatação fica mais evidente a cada dia mais. Na realidade falta constatação quando uma informação é divulgada ao público, o que está se tornado cada vez mais raro. Jornais, revistas, TVs entre outros, aderiram à forma digital de informar. A checagem da informação foi substituída pela equivocada notícia em primeira mão. Somos bombardeados diariamente com as últimas informações do momento, as chamadas notícias “quentinhas”, muitas (a maioria delas) sem nenhuma averiguação. A TV que antes servia de vitrina para internet, hoje, utiliza-se da rede como auxiliadora para informar. Quando se trata de informação rápida, não tem como questionar a eficácia (mesmo que duvidosa) da internet, mas por outro lado surge um questionamento: Qual a veracidade dessas informações? Aos poucos a informação profunda, apurada, está ficando em segundo plano e em seu lugar a informação perecível domina. Como há uma inconstância nos acontecimentos, está mais confiável ler, ouvir e assistir notícias no fim do dia. Percebo um desespero desnecessário e errôneo nessa busca pela informação em primeira mão. Em muitos casos acaba que uma informação pode se tornar desinformação. É dado momento para que os veículos revejam suas estratégias informativas como também nós selecionarmos com mais atenção nossas fontes diárias de informação.
Lembrando, que estou falando sobre informações não apuradas, sem mencionar a quantidade de informações irrelevantes que não fazem jus ao que diz respeito à relevância.

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