segunda-feira, 20 de junho de 2011

Reconstrução da capacidade humana

De uns tempos para cá, tenho pensado muito a respeito dessa transformação do mundo. Quando é que iremos despertar para o real motivo da existência? Cada vez mais vivemos a vida de maneira inversa. Conversando esses dias com duas pessoas, estávamos analisando nossas atitudes diante da vida, coisa que pouco fazemos. Hoje, acreditamos que temos que vencer na vida, e esse vencer é sempre pela recompensa monetária. Trabalho digno se tornou específico, antes se tivéssemos um trabalho éramos dignos, mas hoje, se não for um trabalho obtido através de um diploma, não. Estamos assistindo o fim da infância como se fosse um acontecimento comum. Crianças que não brincam como crianças, algumas com responsabilidade de adultos. Ausência de humanidade, amor pelo dinheiro, esse que parece ser a solução para todos nossos problemas. Antes, reconhecíamos um homem pelo seu caráter, já hoje, reconhecemos um homem pela roupa que veste ou pela quantia bancária. O humanismo está em segundo plano, estamos exaltando e valorizando tudo aquilo que não nos servirá para nada amanhã. Estamos ignorando nossa capacidade humana, construímos máquinas e mais máquinas, a tecnologia voa diante do desejo do homem, mas quando se trata de nós por/para nós, tenho a sensação de que demos cinco passos e estacionamos. Já estamos passando dos limites da estupidez, mesmo ignorando o fato, somos conscientes da necessidade de mudanças. É hora de acordarmos para os princípios fundamentais. O nosso maior problema é ainda acreditar que alguém fará isso por nós, que não precisamos fazer nada. Tudo é uma questão de escolha, e meu desejo é que façamos a escolha certa. E todo esse processo (necessário) dependerá somente a partir do desejo da maioria. Na maior parte de nossas vidas, somos instigados a usar nosso conhecimento/experiência apenas para vender ou obter vantagem, já está mais do que na hora de usarmos nosso dom com mais cuidado e sabedoria.

Pense nisso:

“Se todos os insetos viessem a desaparecer da terra, em 50 anos toda vida no planeta desapareceria. Se todos os seres humanos desaparecessem da terra, em 50 anos todas as formas de vida floresceriam.”


Jonas Salk

Nenhum comentário:

Postar um comentário