quinta-feira, 1 de março de 2012

Chapado!

Confesso que quando ouço tal expressão da boca de uma mulher, eu fico desesperado. E, Infelizmente é o que vem acontecendo ultimamente. Não quero com minhas palavras generalizar e tampouco julgar qualquer um desses que tenham comportamento semelhante, trata-se apenas de uma opinião. É com muito pesar e preocupação que assisto esse abuso excessivo do álcool por parte dos jovens de hoje. Eu já fui jovem sim, e estive em muitas festinhas também. Porém, entre meus 15 e 16 anos, álcool era coisa de adulto, maior de idade. Aos 17 anos, ainda se bebia com pouca intimidade, beber mesmo era para os fortes (como se diz por aí).


O que estamos assistindo hoje é um excesso desnecessário, ingestão de álcool em demasia para não se sabe o quê. E não é para diversão não, pois há muitos anos atrás e podemos voltar aí dez anos, beber era “social”. Sim, tinham aqueles que passavam dos limites, o que sempre aconteceu e sempre vai acontecer.  O grande problema é que hoje, converteram à festa em sinônimo de bebedeira. Basta sair em qualquer fim de semana que vai notar. O objetivo já não é velha reunião dos amigos, mas sim uma disputa para descobrirem quem aguenta mais. Afinal, quem não aguenta bebe leite (esta frase está embutida na maior parte das músicas denominadas sertanejo universitário). Lembrando sempre, sem generalizar e sem preconceito.

Para os milhares de jovens que estão pelas ruas se esbaldando sem limites, o álcool se tornou uma válvula de autoafirmação. Se eu bebo (fumar também), eu sou macho/mulher independente. Milhares desse tipo de garotos/garotas não são assistidos pelos Pais. Eles saem prometendo que vão à festinha da amiguinha (o) mais inocente e, que em breve estarão de volta. E os Pais, muitos deles em sua total inocência por conta da lábia dos filhos, acreditam. 

Aí você pode me perguntar, mas o que fazer então? Talvez seja ou eu posso estar totalmente equivocado. Acredito no velho e bom diálogo. Conversar nunca é demais, criar um laço de confiança com os filhos, o garoto por parte do Pai e garota por parte da Mãe já é algo mais que positivo.  O que noto é o conjunto: Filhos imaturos acreditando que podem tudo, com Pais ignorantes que não tem tempo/paciência para/com seus filhos.

Às vezes andando por aí, encontro algum garoto ou garota e percebo que eles são carentes de atenção. Garotas que estão desesperadas em relação ao seu desenvolvimento sexual, mas que tem medo de seus Pais. Garotos que tem necessidade de autoafirmar para chamar atenção e mostrar que já podem ser tratados como adultos. Isso é falta de diálogo, de sentar e explicar que não há necessidade de agir de tal maneira para provar algo, que podem confiar.

O filho quer e precisa da confiança de seus Pais, mas para isso é necessário que ele também faça por merecer. E mesmo sendo um fato triste, observa-se que muitas das tragédias que acontecem, os Pais nunca sabem onde ou porque eles estavam lá. Está mais do que na hora dos Pais retomarem seus papéis e deixarem bem claro que eles ainda são seus filhos e lhes devem muito respeito. 

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