segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Honestidade

Antes de começar o post sobre esse assunto quero deixar uma frase para reflexão.

“Honestidade não se promete se pratica”

Existem vários tipos de desonestidade, contudo não temos como colocar na balança pra avaliar qual seria menos grave. Todo e qualquer tipo de desonestidade é grave. O simples fato de ser desonesto já diz muito a seu respeito. Dentro de uma análise detalhada, cheguei à conclusão que a desonestidade vem de fora para dentro, e não de dentro para fora. Desonestidade se da quando existe uma oportunidade, ou seja, você escolher ser ou não honesto. Já conheci várias pessoas nesse pedaço de vida, e é perceptível a honestidade na grande maioria, pessoas que sabem que desonestidade atrasa nos tornando pequenos e medíocres. Ainda assim não posso deixar de alertar que existe muita desonestidade por ai, e como existe. Desonestidade não é doença, desonestidade é falta de vergonha na cara, desonestidade é marca registrada de quem só quer levar vantagem, gente com conversa mole. Não sou nenhum especialista, mas noto de cara quando sinto o sujeito desonesto. Enrolação é um dos artifícios de quem é desonesto, sem julgar, mas quem precisa fazer ou entregar algo e demora demais sempre dando desculpas aleatórias é um dos praticantes da desonestidade. Mas a intenção é falar de honestidade, isso sim vale a pena ressaltar, é bonito e lindo. Certa vez se não me engano em abril deste ano, fui ao supermercado comprar algumas coisas pra passar um final de semana com os amigos. Uma cervejinha e adicionais. Após a escolha do necessário fui pagar, depois de toda matemática do atendente, lhe entreguei o dinheiro e fiquei esperando o troco, quando ele me olhou e disse: Tá certo. Olhei com atenção nos olhos dele com sinal de reprovação, ele questionou: Você me deu 20 reais, correto? Eu disse: Não, foram 30 reais querido. Ele então insistiu na quantia de 20 reais, e como odeio discutir, encerrei ali dizendo: Ok, foram 20 reais, não vamos discutir por conta de 10 reais, não acho justo, seria ignorância demais da nossa parte. Sai com sentimento de que eu devia ter insistido também, afinal eram apenas 10 reais, mas os meus 10 reais. Fiquei pensando, ou ele é desonesto demais (algo que realmente duvidei) ou ele não conferiu direito quando entreguei o dinheiro pra ele. Chegando em casa contei pra todos, afinal eu estava indignado, me senti lesado (sério, fiquei puto mesmo). Fiquei relax, fui curtir o final de semana. E qual não foi minha surpresa, três meses depois encontrei com o atendente (obs. Se trata do dono do Sup.) Ele me cumprimentou e de cara disse: Rapaz preciso pedir desculpas, (Eu já tinha realmente esquecido do acontecimento) aquele dia eu não olhei direito, depois olhei com calma logo quando você saiu, e você realmente tinha me dado 30 reais. Pediu que eu voltasse para retirar o dinheiro, falei que iria, mas novamente esqueci e continuei minha vida. Dias atrás fui cortar o cabelo, passei na frente do Sup. Mercado, ele me avistou e pediu pra um funcionário me chamar. Chegando lá ele disse: Sumiu daqui, não compra mais, fico chateado com aquele negócio do dinheiro? Disse que não, é falta de tempo mesmo, de fato é mesmo. Abriu o caixa tirou 10 reais e me entregou, pediu desculpas e eu fiquei sem graça porque tinha muita gente lá dentro. Ele me disse que não esqueceu de maneira nenhuma. Quando sai de lá fiquei pensando, diante da atitude dele os 10 reais não tiveram valor nenhum, fiquei muito feliz, afinal não é todo dia que a gente tem oportunidade de sentir a honestidade de tão perto.

Com isso aprendi;

Seja o que for, seja sempre honesto, antes, porém com você mesmo primeiro.

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